Na última quinta-feira, dia 6, os líderes da contabilidade catarinense foram recebidos no Centro Administrativo de Santa Catarina, pelo Governador Raimundo Colombo. Elias Nicoletti Barth e Eugenio Vicenzi do Sescon/SC, Augusto Marquart Neto do Sescon Grande Florianópolis e Daniela Zimmermann Schmitt e Rolf Hartmann do Sescon Blumenau, acompanhados do vice-presidente da Fenacon para Região Sul, Luiz Antônio Martello, levaram a realidade que os profissionais contábeis enfrentam na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc).
Há mais de 10 anos a Jucesc vem passando por dificuldades em atender a demanda de registros de processos ou alterações de empresas, que atualmente demoram até 45 dias para serem analisados. Outra realidade é que, em Santa Catarina, os livros representam uma pilha de papéis que chega a 5,4 km – são 55 milhões de folhas, que deitadas uma do lado da outra chegam a 18 mil km, ou seja, a cada 4 anos se dá uma volta na Terra. Tudo isso pode ser substituído por arquivo magnético, arquivando eletronicamente, sem desperdício de papel e dinheiro.
Os contadores têm ciência que o problema da Junta Comercial não é financeiro, mas se as taxas são insuficientes, os empresários estão dispostos a pagar mais para que o serviço seja ágil. Um dos pontos fundamentais é criar mais vagas a servidores que possam atender com a rapidez que o empresário precisa. Como a Junta tem receita própria, concursos deveriam ocorrer automaticamente, sendo proporcionais ao volume de processos, sem que isso represente prejuízo financeiro ao Governo.
O Governador Raimundo Colombo foi sensível às questões apresentadas e se prontificou em reunir-se com sua equipe técnica para montar um plano de ação e imediatamente implantar as melhorias necessárias. “Queremos modernizar o sistema para um grande avanço. O governo está fazendo um mutirão para implantar um novo conceito de trabalho no serviço público estadual. Vamos criar uma nova engenharia de atendimentos. Concursos não resolvem de imediato. A melhor forma é criar delegacias regionais para atender o cidadão. Eu quero é que funcione”.
Neste primeiro encontro ficou firmado que após reunião técnica com sua equipe, para se inteirar sobre as necessidades, Raimundo Colombo chamará novamente os presidentes das entidades para definir a implantação do plano emergencial.
* com informações do Sescon/SC e Sescon Grande Florianópolis
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